sexta-feira, 8 de maio de 2009
Livre Arbítrio
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Do Começo Ao Fim
"Do Começo ao Fim" trata da relação bastante próxima e controvertida entre dois irmãos, com uma levada de homoerotismo. O diretor é o mesmo de "Um Copo de Cólera" e "Três Marias". Com Júlia Lemmertz, Fábio Assunção, Jean Pierre Noher, Louise Cardoso. Apresentando Lucas Cotrim, Gabriel Kaufmann, Rafael Cardoso e João Gabriel.
[Valeu pela indicação André.]
terça-feira, 5 de maio de 2009
Making off - Meníaco
Valorizando e variando nuances de luz e sombra, a fotografia do filme apresenta, entre outros elementos, influência noir. O clima e a ambientação são de suspense/ficção, com um estilo que remontará a séries como “Além da Imaginação” e “Amazing Stories”.
Não posso deixar de registrar aqui a paciência do diretor Bruno Dias, respondendo todas minhas questões e co-construíndo, de perto, minha personagem, assim como a atenção que recebemos de toda equipe.
A história de um garoto tímido, inseguro, que não tem coragem de se aproximar da garota que ama, e acaba deixando-a passar por sua vida.
O ponto em comum dessas narrativas é que todas elas são sobre o mesmo personagem, mas em períodos distintos do tempo. Em Meníaco, os três personagens se encontram no mesmo local, determinados a mudar sua própria história. O conflito se dá porque, apesar de serem a mesma pessoa, eles não possuem exatamente os mesmos interesses. Terá início uma disputa pela garota amada, pela liberdade, por um futuro melhor, em um jogo de mentiras e traições.
domingo, 3 de maio de 2009
Cena 11
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Por outro ponto de vista
...cruzou com uma criança de gorro rosa que lhe abriu um sorriso brilhante, seguiu, levou a mão cor da pele até o bolso esquerdo preto, pegou um isqueiro azul piscina, acendeu um cigarro branco de filtro amarelo, olhou pra esquerda e viu uma placa azul com o nome da rua, seguiu no sentido oposto, uma senhora de vestido azul escuro caminhava com um cachorro que tinha os pêlos tingidos de vermelho, o cachorro sorriu amarelo e abanou o rabo avermelhadamente contente, do outro lado da rua um mendigo comia um pão seco esverdeado, um garoto amarelo pediu um cigarro, deu, pessoas sentadas na mesa preta de um bar com letreiros verdes conversavam sem se entender, caminhou, ouviu uma buzina: dois corpos branquelos e nús fornicavam deliciosamente dentro de um carro prata, mais adiante parou num bar escuro, ficou com nojo do balcão sujo de molho vermelho, o atendente tinha um olho de vidro amarelado e algo verde entre os dentes também amarelados, talvez cigarros de filtro amarelo, tirou os últimos dez reais do bolso, pediu alguma bebida forte, lhe serviram uma transparente, seguiu, o celular preto que tocou, olhou claramente e desligou, na escura janela de um prédio verde uma senhora segurava um copo com um líquido avermelhado, tinha os cabelos brancos, o rosto pálido, um ar melancólico, decidiu parar, fitaram-se, nenhuma palavra, durante cerca de trinta segundos se olharam, continou andando, a luz vermelha do farol de pedestre começou a piscar, parou na calçada, nenhum carro passava, cruzou olhares com um pedreste do outro lado da rua vestido com uma camiseta branca, calça e tênis preto, o farol ficou verde, seguiu, fazia frio, dentro e fora dele, continuou andando, ouviu a sirene de uma ambulância provavelmente branca, chegou em uma praça de onde se podia avistar grande parte da iluminada cidade, sentado num banco de madeira escura outro mendigo enrolado em um cobertor marrom comia um pedaço de carne crua que havia acabado de retirar de uma saco de lixo preto, sentou ao lado dele, ofereceu a bebida incolor, ele aceitou, acendeu o último cigarro, ficou com vontade de comer um pedaço e curioso em saber se a carne era de vaca ou frango perguntou:
- Carne ou frango?
- Não tá vendo que é vermelha? Só pode ser de vaca, porra!
- Eu sou portador de monocromacia, só enxergo preto, branco e cinza.
(Silêncio)
- ... de vaca!
terça-feira, 28 de abril de 2009
Joaquim
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Odisséia: parte II.
Adorei a idéia, o problema está sendo encontrar tantos talheres assim.
As lojas de móveis antigos que me aguardem.
domingo, 26 de abril de 2009
eu...
tenho...
sábado, 25 de abril de 2009
A odísséia de morar só!
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Justine nasceu!
...na brincadeira de mãos entre as irmãs Justine e Juliette (Andressa Cabral e Erika Forlim). É muito pertinente a apropriação de um jogo infantil para dar leveza à narrativa da gênese das personagens.
...na "fila" que se forma no cabaré, com a entrada em atividade da "virgem" Juliette. No bordel, seu olhar será atraído pelas cenas que ocorrem numa cabine vermelha, mas não deixe de observar essa "fila". É um dos bons momentos, entre outros, como nas cenas de julgamento, em que o "coro" torna-se extremamente expressivo graças à criatividade com que se estrutura sua atuação.
...no nome do patrão sovina de Justine, clara citação de Sade ao protagonista Harpagon da peça O Avarento, de Molière. Referência que não passou despercebida ao diretor e aos atores. Em todas as cenas do casal de sovinas (Ruy Andrade e Gisa Gutevil), a linguagem, dos figurinos às interpretações, remete à estética à Commedia Dell"Arte, fonte de inspiração de Molière....
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sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
B-52's
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Eu vou!
B-52s no Brasil
Rio de Janeiro Quando: sexta-feira (17), às 22h Onde: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3.000 – Telefone: 0300-7896-8460 Quanto: Entre R$ 140 e R$ 200
São Paulo Quando: sábado (18), às 22h Onde: Credicard Hall: Av. das Nações Unidas, 17955 – Telefone: (11) 2846-6010 Quanto: Entre R$ 100 e R$ 300
Porto Alegre Quando: segunda-feira (20), às 21h Onde: Teatro do Bourbon Country - Av. Túlio de Rose, nº 100 – Telefone: (51) 3375-3700 Quanto: Entre R$ 140 e R$ 200
Cuidado com o Sexo Barulhento!
Justiça condena casal por sexo barulhento que incomodava vizinhos
Gravações de áudio “enérgeticas” de um casal fazendo sexo foram usadas para os vizinhos incomodados convencerem a Justiça que tinham razão em reclamar. Os magistrados de Sunderland, na Inglaterra, ouviram as gravações com sons de Caroline e Steve Cartwright para então multá-los em cerca de R$ 650 por perturbar a ordem (o casal ainda terá de pagar mais R$ 970 com as despesas de processo)." (Fonte: Planeta Bizarro)
Já pensou se todos os vizinhos resolverem reclamar? Vou prestar mais atenção nos meus: barulhos e vizinhos!
Escolhas
Não há tempo!
Escolhas.
Dúvidas.
Medos.
Tempo.
Certezas.
Não há tempo?
terça-feira, 14 de abril de 2009
Na Praça Roosevelt...
domingo, 5 de abril de 2009
O hiperrealismo de Ron Mueck
"Uma das enormes virtudes das obras de Ron Mueck é a fragilidade dos seres humanos apresentada de um modo cru, não seres humanos perfeitos mas precisamente o contrário. É essa qualidade que as torna insuportavelmente reais mas também profundamente emotivas, tocantes até."
"Mueck( pronuncia-se muique), ao contrário dos gregos e romanos, foge dos padrões estéticos por eles criados. Não respeita e ignora as proporções que tanto uns como outros cultivavam. As sete cabeças e meia, o padrão ideal, para ele não significam nada. Reduzir, ampliar, são os verbos que conjuga ao esculpir."
Ponto de Vista
Dia 15 de dezembro. Uma terça-feira. Cinco horas da tarde. Ele. Funcionário de uma metalúrgica. Todos os dias saia no mesmo horário. Caminhava pela mesma calçada. Olhava o horário no celular. Mascava um chiclete. Acendia um cigarro. Sentava. Aguardava. Hoje, em especial, estava impaciente. Ela nunca atrasava. Teria faltado? Ele odiava esperar. Quando a gente espera parece que o tempo corre mais devagar, já reparou? Ela já estava atrasada cinco minutos. Cinco minutos podem parecer pouco tempo, mas não pra ele, que dispunha apenas de 15, o tempo de o ônibus chegar. Com sete minutos de atraso, eis que ela surge. Ligeiramente apressada. Aproxima-se. Pára em meio às pessoas. Abre a bolsa. Pega o isqueiro. Um Bic. Tira um cigarro da cigarreira. Marlboro Light. Acende. Todos os dias se encontravam no mesmo horário, no mesmo ponto de ônibus. Excepcionalmente hoje, ela se atrasara. A relação entre os dois resumia-se a esses poucos minutos no ponto. Às vezes um olhar que se cruzava. Mas só. Todos os dias ele pensava em puxar algum assunto, mas censurava todas as suas idéias. Os dias passavam. Passavam. Passaram. A cena se repetia. Hoje, seria o último dia em que ele a veria, ela havia sido despedida. Seria a última vez que os dois se encontrariam naquele ponto, naquele horário, mas ele não sabia. Ela até chegou a olhar diferente pra ele um dia, mas não era de tomar iniciativa, e não passou disso. O ônibus chegou. Parou um pouco à frente. Ela se levantou e correu para alcançá-lo, na pressa, esqueceu uma mochila. Ele olhou para o lado, percebeu o objeto esquecido. Sorriu. Era a oportunidade que precisava para descobrir algo mais sobre ela. Sorriu pois pensou que pudesse haver na mochila como um telefone, um endereço. Não sei se entrou em contato com ela. Talvez tenha encontrado uma pista, ligado pra ela. Talvez tenham saído. Tenham se conhecido. Tenham transado. Estejam namorando. Só sei que EU, nunca mais o encontrei naquele ponto.
A menina
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Sensorialidades
[gritos] ondes ver.bos , olfatos .idiossincrasias
virtudes !verossimilhanças sonhares
repugnâncias
paisagens personagens tempos... imoralidades!
desejos ares instantes , pecados .aberrações vícios tatos teclado